Implantes Dentários

Implante-para-anuncio-face-e1424112987845

VOLTE A COMER O QUE QUISER SEM INSEGURANÇA!!!

O QUE É UM IMPLANTE DENTÁRIO?

Os implantes dentários são estruturas em forma de parafusos ou cilindros em titânio, colocados na maxila ou na mandíbula, que substituem as raízes de dentes perdidos.

Simplificando, o implante na realidade é um parafuso de titânio que, quando colocado no osso, exerce as funções de uma raiz, pois sobre ele é colocada uma coroa dentária.

Pode servir também , quando colocado no osso, para reter próteses totais (dentaduras), dando maior estabilidade durante a mastigação.

Oferecendo uma solução para a substituição de um ou mais dentes, funcionando como pilares de suporte para coroas unitárias e próteses fixas ou removíveis, parciais ou totais (protocolos).

COMO REPOR DENTES PERDIDOS

Quando um dente é perdido, este pode ser reposto de varias formas.

A mais comum e mais em conta financeiramente é a prótese parcial removível, que substitui o dente perdido e pode ser removida  para a limpeza , porém tem o inconveniente de necessitar dos dentes vizinhos para se apoiar, objetivando sua retenção.

A ponte fixa é uma outra alternativa, mas tem também o inconveniente de utilizar os dente vizinhos para se apoiar.

O implante dentário é uma alternativa mais moderna para auxiliar na substituição dos  dentes perdidos, pois não necessita dos dentes vizinhos para exercer sua atividade.

Os implantes podem se unitários ou multiplos.

O planejamento de cada caso é individual.

Veja exemplos no quadro abaixo:

implante_dentario_londrina3

 

INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DOS IMPLANTES DENTÁRIOS.

Os implantes dentários estão indicados para quase todos os casos de ausência de dentes. . As contra-indicações mais comuns são os casos em que os  pacientes  não possuem osso em quantidade e qualidade suficientes para a instalação do implante. Nestes casos há a necessidade de procedimentos de regeneração óssea para que seja indicado o tratamento com implantes.
O paciente que será submetido ao tratamento com implantes osseointegráveis passa por uma série de exames, visando diminuir as possibilidades de que o implante não se prenda ao osso (fique osseointegrado). Dentre os fatores que interferem no índice de sucesso dos implantes podemos citar:

1- DIABETES.

É fato que a elevada taxa de glicose no sangue interfere na formação óssea e na cicatrização, sem falar na disfunção renal e outros problemas associados ao metabolismo de substâncias necessárias ao metabolismo do organismo.

Mas, não é uma contraindicação específica.

Então o dentista em pose de exames clinicos e laboratoriais irá indicar ou contraindicar a realização caso a caso

2- OSTEOPOROSE.

A osteoporose é uma doença óssea que se traduz por diminuição do tecido ósseo, mudando a sua estrutura mineral.

A prevalência maior  é em indivíduos idosos e em mulheres na menopausa. Exames hormonais serão solicitados.

É um fator de risco que deve ser observado e colocado para o paciente , pois pode afetar o sucesso do tratamento.

Mas, em muitos casos a osteoporose no corpo, não contraindica os implantes na maxila e mandibula se estas estiverem com a densidade óssea adequada

3- TABAGISMO.

O fumo diminui a formação óssea por atuar diretamente sobre as células que formam osso.

Pesquisas mostram que a perda de implantes em pacientes fumantes é o dobro daquela observada em pacientes não fumantes.

4 – IDADE

A idade mínima para se submeter ao tratamento com implantes é em torno de 18 anos, época da vida em que, geralmente, o esqueleto humano já está completamente formado.

Com relação a idade máxima, devemos ter o bom senso de analisar as condições gerais do paciente, para então propor o tratamento.

Não existe limite de idade: a partir da puberdade, qualquer pessoa pode receber implantes, desde que goze de boa saúde geral e bucal, e possuir osso adequado nos maxilares para suportar os mesmos.

Caso não tenha osso suficiente é necessário fazer um enxerto ósseo.

ENXERTOS ÓSSEOS

Caso não haja osso suficiente, é necessário realizar o de enxerto ósseo para se ganhar osso em altura e/ou em espessura.

Os ossos que compõem o esqueleto do corpo humano possuem várias funções, dentre as quais podemos citar as de reserva de cálcio, fósforo e de dar estrutura ao corpo.

Na cavidade bucal, após a extração dentária, o osso do local onde se alojava o dente sofre um processo de reabsorção e conseqüente perda óssea durante e após a cicatrização, perda óssea esta que avança por toda a vida do indivíduo.

Ou seja, toda vez que um dente é perdido, o osso que se encontrava ao redor da raiz sofre um processo de
reabsorção ou atrofia óssea, tornando o osso remanescente cada vez mais fino, o que muitas vezes impossibilita a instalação correta do implante.

Vários fatores contribuem para a aceleração da perda óssea no local da extração e dentre estes podemos citar as próteses parciais removíveis (roach e  encaixe ) e a prótese total (dentadura).

A força exercida pela mastigação pressiona o osso, fazendo com que ao longo do tempo vá perdendo substância, ficando diminuído em altura e largura.

A perda óssea dificulta a colocação dos implantes, o que leva, na maioria dos casos, à necessidade de procedimentos de ENXERTOS ÓSSEOS no local, visando a futura instalação dos implantes.

Nesses casos torna-se necessária a reconstrução desse osso perdido, o que é denominado de enxerto ósseo.

Esse procedimento é muito comum hoje em implantodontia e em periodontia.

Ele pode ser feito em bloco ou fragmentado para elevar a membrana do seio maxilar (levantamento do seio maxilar ou sinus lift).

Os enxertos ósseos podem ser de materiais sintéticos (biomateriais), autógenos (osso obtido do próprio paciente) ou de transplante de doadores humanos (osso obtido dos Bancos de Órgãos e Tecidos).

Após a realização do enxerto, aguardamos um período de aproximadamente 6 meses para que haja a maturação do osso enxertado e possamos instalar o implante.

 

ETAPAS DO IMPLANTE

Normalmente o tratamento é feito em duas etapas: uma para colocação do implante, que chamamos de fase cirúrgica, e a outra após alguns meses, para colocação da prótese, a qual chamamos fase protética.

cargaimediata01

Estudos de longa duração demonstram taxas de sucesso acima de 90%, podendo atingir até 97%.

Para isso é fundamental a colaboração do paciente no pós operatório com a higienização, para que não haja contaminação (infecção) e consequentemente perda do implante.

Implante de Carga Imediata

O tratamento por Implantes  com Carga Imediata é uma forma prática, rápida e segura de repor a falta de dentes, devolvendo a estética bucal e a função mastigatória num período de aproximadamente 48 horas.

A grande vantagem deste tratamento é de não precisar esperar o período de osseointegração, em geral de 4 a 6 meses para se fazer a prótese.

Os implantes são instalados numa única sessão e após aproximadamente 48 horas, a prótese fixa é parafusada nos implantes, e o paciente está apto a mastigar e voltar à vida social.

Esta prótese não pode ser removida pelo paciente, somente pelo dentista.

A higiene é feita como nos dentes naturais, através da escovação e utilização de fio dental.

Tal tratamento é especialmente indicado para pacientes que usam próteses totais (dentaduras) e querem trocá-las por próteses fixas.

 

 

IMPLANTES UNITÁRIOS COM CARGA IMEDIATA (PROVISÓRIA)

A utilização de procedimentos de Carga Imediata para implantes unitários pode ser utilizada em situações isoladas, nos quais fatores clínicos e gerais do paciente favoreçam tal indicação.

Neste caso imediatamente após a instalação do implante, é colocada uma prótese unitária provisória, e aguarda-se o tempo necessário de osseointegração para ser feita uma prótese definitiva. Veja esquema abaixo:

 

DÚVIDAS MAIS COMUNS

1– Qual a função do implante dentário?
O implante dentário intra-ósseo tem a função de uma raiz dentária, pois sobre ele (ou eles), serão colocadas as próteses e seus componentes. Os implantes servem, portanto para suporte de próteses.

2 – O implante tem rejeição?
O implante dentário é de titânio comercialmente puro, grau IV, não sofre corrosão, não produz nenhum tipo de reação antigênica no organismo, sendo imunologicamente inerte, portanto não tem rejeição.

Como a boca é um local contaminado, mesmo com todos os cuidados de anti-sepsia pode ocorrer infecção no local e levar a perda do implante, mas é um percentual muito pequeno.

3 – Quais são os riscos da cirurgia para a colocação dos implantes?
Na avaliação pré-cirúrgica é feita a medicação pré-operatória com analgésicos, antiinflamatórios e antibióticos.

A cirurgia é realizada com anestesia local e após sua realização o paciente recebe uma bolsa de gelo para aplicar no local com a finalidade de evitar o edema (inchaço).

Os exames pré-operatórios liberam o paciente para a cirurgia, diminuindo ainda mais os riscos de complicações.

É considerada uma cirurgia oral menor e tem duração em média de uma hora a uma hora e meia, após a qual o paciente deve repousar, conforme as recomendações pós-operatórias que lhe são passadas, por escrito, após a cirurgia.

Recomendamos que o paciente faça repouso nas primeiras 24/48 horas, utilizando nas refeições alimentos líquidos e/ou pastosos, de preferência frio ou gelado. È fundamental que o paciente siga as recomendações.

4 – Qual é a garantia que eu tenho que o implante vai ficar “preso” no osso?
A garantia está implícita nos índices de sucesso que são divulgados nos trabalhos científicos internacionais que são divulgados nas revistas especializadas.

Estes trabalhos relatam taxas de sucesso para cada local das arcadas dentárias, sendo menor as perdas na região anterior da mandíbula (queixo) e maior na região posterior do maxilar superior.

Existe sim uma taxa de insucesso em implantes, em média estas taxas ficam entre 8 e 10% de perda de implantes.

5 – Quanto tempo dura um implante?
Não há uma resposta concreta na literatura científica mundial, tendo em vista que existem fatores que interferem na duração do implante, tais como higiene bucal do paciente e não comparecimento às consultas periódicas de manutenção.

Pela nossa prática clínica podemos afirmar que um implante osseointegrado com uma prótese bem realizada e com higiene controlada do paciente pode permanecer na boca por 10 anos ou mais.

6– Uso prótese convencional e quero receber implantes; vou ficar sem usar a prótese
durante este período?

O ideal é que o paciente fique sem usar a sua prótese nos primeiros dias após a cirurgia.

Evitar o uso da prótese só traz benefícios para a cirurgia e conseqüentemente para o paciente.

A partir do momento em que vai ocorrendo a cicatrização a prótese vai sendo ajustada pelo dentista.

O princípio fundamental do procedimento da colocação de implante é manter a estética tanto quanto o possível, sem prejuízo do sucesso da cirurgia, principalmente no que diz respeito à medicação.

Também é feita a orientação para a limpeza com antisséptico diariamente, por meio de “bochechos”.

7 – Quando tempo leva a colocação do trabalho de prótese sobre implante?
Para todo trabalho ser concluído passamos por 3 fases:

Primeiro é realizada a cirurgia, conforme já foi descrita neste manual, e aguardamos em média 3 meses para a cicatrização.

São realizadas em média 3 consultas até a realização da cirurgia.

Após o tempo necessário para que o implante fique “preso” no osso, é feita a reabertura do tecido mole (gengiva) é colocado o cicatrizador.

Após mais ou menos 3 semanas de colocação do cicatrizador, é iniciada a fase de moldagem para a colocação dos componentes intermediários e a prótese.

Pelo que foi descrita, podemos concluir que em média são necessários de 7 a 8 consultas para se ter o trabalho final concluído.

Existem também como descrito acima casos de implantes imediatos.

Nas consultas pré-cirurgicas o dentista analisará em que caso você se enquadra.

8 – Quais são os cuidados que devemos ter depois que colocamos o implante e a
prótese?

Toda prótese está sujeita a acidentes durante o ato mastigatório.

O paciente deve evitar alimentos excessivamentes duros e de pigmentação forte.

O controle da placa bacteriana deve ser o mesmo para implantes e os dentes naturais.

O controle periódico deve ser feito pelo dentista, pelo menos (uma vez a cada 6 meses).

9 – Caso eu tenha pouco osso, que tipo de cirurgias de enxertos podem ser feitos?
Os enxertos para ganho ósseo em altura e largura podem ser feitos com enxertos de tecido ósseo retirado do próprio paciente, nos seguintes locais: dentro da boca, principalmente da mandíbula e fora da boca, na região de osso ilíaco, o local mais comum.

Podem também serem utilizados biomaterias, que podem ser naturais ou sintéticos, geralmente com um custo mais elevado. Após no mínimo seis meses da realização da cirurgia, dependendo da cirurgia, os implantes podem ser colocados.

Os enxertos autógenos, isto é, retirados do próprio paciente, geralmente têm um índice de sucesso bem maior que os biomaterias.

10 – Quantos implantes podem ser colocados em uma só cirurgia?
O bom senso manda que não devemos sacrificar o paciente durante o procedimento cirúrgico.

Portanto, tudo depende do exame clinico e do planejamento cirúrgico do caso.

11 – Que tipo de anestesia é utilizada?
Quase que a totalidade dos implantes colocados são com anestesia local.

Em alguns casos, podemos se o paciente assim o desejar,  fazer uma sedação consciente com óxido nitroso , com o objetivo de tornar a cirurgia mais agradável e tranquila.

12 – Sou portador de problemas cardíaco, posso ser submetido ao tratamento com
implante?

Os cardiopatas são distribuídos em graus de complexidade da doença.

Nestes casos é solicitado ao médico cardiologista uma avaliação com relação ao risco cirúrgico, e medicações especiais são prescritas e na sua grande maioria dos casos a cirurgia é realizada.

13 – Que tipo de implante é utilizado na atualidade?
O implante utilizado é de titânio comercialmente puro, grau IV, tipo parafuso, imitando raízes dentárias, de 2 tempos cirúrgicos e osseointegraveis.

Na maioria  das vezes o implante é instalado no osso e aguarda-se em média 3 meses para a colocação da coroa (dente) sobre o implante.

Este sistema é aceito pela comunidade científica internacional, com publicações nos principais centros de implantodontia do mundo.

14 – É possível extrair um dente comprometido, e em seu lugar colocar imediatamente
um implante com função mastigatória?

Nos casos unitários as indicações estão mais restritas, sendo indicados apenas para alguns poucos dentes e em situações especiais.

Nos casos de múltiplos implantes, principalmente na região anterior da mandíbula (queixo), este procedimento é mais freqüente e tem respaldo em publicações internacionais.

15 – Porque os implantes são chamados de osseointegrados?
O implante aceito pela comunidade científica internacional, de titânio, imitando raiz dentária, após sua colocação intra-óssea e passado o tempo necessário, fica “preso” no osso, através de uma fixação rígida, o que cientificamente foi denominado de osseointegração pelo pesquisador sueco Professor Branemark, em 1969.

16 – Os procedimentos de colocação dos implantes são autorizados pelas leis brasileiras?
Quem pode realizar?

A implantodontia foi reconhecida como especialidade pelo Conselho Federal de Odontologia no ano de 1993, ano em que o Ministério da Saúde obrigou aos fabricantes nacionais a terem o produto registrado e na embalagem deve constar o tipo de esterilização, prazo de validade e outros itens.

Podem realizar procedimentos de colocação de implantes os cirurgiões dentistas habilitados para tal, como por exemplo os especialistas em Implantodontia, periodontia e cirurgia buco maxilo facial.

17 – Quais são as causas de perda de implante? E se perder o implante, como devo
proceder?

A maior quantidade de perda do implante acontece após a função mastigatória ser iniciada, possivelmente pela falta de higiene do paciente, excesso de carga mastigatória ou planejamento protético mal executado.

No primeiro tempo cirúrgico, durante o tempo de “cicatrização” do implante, dificilmente acontece infecção no local.

Durante a cirurgia com os cuidados de anti-sepsia e irrigação que são tomados, dificilmente ocorre algum tipo de problema.

É importante ressaltar que os cuidados pós-operatórios por parte do paciente são fundamentais para o sucesso do implante.

Sendo constatado perda do implante, este pode ser removido e em seu lugar colocar outro, imediatamente ou logo após, dependendo do caso.

Sempre ao se proceder a reabilitação de outros elementos dentários deve-se ter cuidado especial com o(s) elemento(s) suportado(s) por implante(s).

18 – Quanto tempo demora a cirurgia para a colocação do implante?
Para a colocação de apenas um implante, o tempo gasto é, na grande maioria das vezes, em torno de 30 minutos à uma hora.

Para dois ou mais implantes, geralmente o tempo gasto não ultrapassa 2 (duas) horas.

19 – Tenho um dente “da frente” que está com problemas e tem que ser extraído
para a colocação do implante. Vou ficar sem dente durante o tratamento?

Não. Existe a possibilidade de ser confeccionada uma prótese provisória que poderá ser usada enquanto se aguarda para a colocação da prótese sobre o implante ( “dente”).

20 – De que maneira o implante é colocado no osso?
Após todos os procedimentos cirúrgicos, o osso é exposto e nele é feito um orifício com a profundidade do implante. Neste orifício é colocado o implante, que é “parafusado” para ficar bem preso.

21 – Quais são as contra-indicações para a colocação de implantes?
Existem contra-indicações que podem ser revertidas e outras não.

A maioria pode ser revertida, como por exemplo a falta de osso no local, podendo ser feito um enxerto ósseo.

A falta de espaço para o implante também pode ser revertida com movimentação ortodôntica.

implantes feitos pelo Dr. Ernesto